16/03/2011
BRASIL E EUA ESTUDAM MANEIRAS DE REFORÇAR LAÇOS COMERCIAIS

Estados Unidos e Brasil estão explorando maneiras de aprofundar laços comerciais antes da visita do presidente americano, Barack Obama, ao país no fim de semana, disseram líderes empresariais dos EUA na terça-feira.

Os dois países têm discutido sobre subsídios agrícolas e outras questões por nove anos em conversas sobre o comércio mundial. "Realmente espero alguns anúncios significativos que levarão a relação (bilateral) ao próximo nível", disse a jornalistas o diretor-executivo da Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, Stephen Bipes.

Os anúncios incluem a possível assinatura de um acordo comercial e de investimento. Isso poderia criar um fórum para discutir meios de expandir o comércio bilateral e levar eventualmente a negociações sobre um pacto de livre comércio, afirmou Bipes.

O Brasil tem insistido que quaisquer conversas sobre um pacto de livre comércio com os EUA devem ocorrer somente com seus parceiros comerciais do Mercosul, que também inclui Argentina, Uruguai e Paraguai.

Líderes empresariais também esperam que os dois lados anunciem o início das negociações sobre um pacto tributário e mais passos para expandir a cooperação em biocombustíveis e energia nuclear, afirmou Bipes.

O representante comercial americano, Ron Kirk, o secretário de Comércio, Gary Locke, e o secretário de Energia, Steven Chu, acompanharão Obama em sua primeira visita ao Brasil como presidente.

O comércio bilateral dos EUA com o Brasil, agora a oitava maior economia do mundo, dobrou ao longo da década passada, para quase US$ 60 bilhões em 2010. Contudo, apenas cinco anos atrás, o Brasil tinha US$ 9 bilhões de superávit com os Estados Unidos e no ano passado registrou um déficit comercial de US$ 11,4 bilhões.

Estados Unidos e Brasil têm papéis importantes nas negociações da Rodada de Doha sobre o comércio mundial, iniciada no fim de 2001 com a meta de ajudar países a prosperar por meio do comércio.

Washington argumenta que nações emergentes como Brasil, Índia e China precisam fazer ofertas melhores para abrir seus mercados em áreas como a manufatureira e a de serviços, a fim de que a Rodada de Doha produza resultados significativos.

Bipes minimizou chances de Obama e a presidente Dilma Rousseff apresentarem uma visão conjunta para conduzir a Rodada de Doha a uma conclusão bem-sucedida. Mas "espero que algumas coisas que não estão em nosso radar sejam divulgadas", disse Bipes.

Fonte: Terra
http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idnoticia=201103152214_RTR_1300227276nN15174981

 
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