08/01/2016
Embarques de grãos confirmam recorde!

Confirmando as expectativas, os embarques de grãos do Brasil encerraram 2015 com um novo recorde, indica levantamento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec). E para 2016, a perspectiva continua favorável a um novo avanço das vendas externas de soja, com um crescimento que pode superar os 7%, enquanto as exportações de milho tendem a ficar estáveis, prevê a entidade.

Nos cálculos da Anec, o Brasil enviou ao exterior 53,06 milhões de toneladas de soja no ano passado, 18% acima de 2014. De milho, foram 30,74 milhões, alta de 46,7% na mesma comparação. Somente em dezembro, o Brasil exportou 5,84 milhões de toneladas de milho, o maior patamar já registrado para um único mês. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) informou no início desta semana um volume ainda maior, de 6,27 milhões.


A disparidade entre os dois números existe em decorrência das metodologias usadas. A Secex baseia-se nos carregamentos sobre os quais todos os documentos oficiais foram entregues, enquanto a Anec leva em conta os line-ups (programações de embarques nos portos do país).

O porto de Santos (SP) seguiu liderando o escoamento de soja, com 12 milhões de toneladas, seguido por Rio Grande (RS), com 11,5 milhões, disse a Anec. Mas rotas alternativas ao Norte do país continuaram a se destacar: os portos de Itaqui (MA), Vila do Conde (PA) e Aratu (BA) movimentaram juntos 9,5 milhões de toneladas da commodity.

Principal destino da soja brasileira, a China ampliou suas compras e respondeu por 77,7% (41,2 milhões de toneladas) da oleaginosa embarcada pelo país. Em 2014, eram 71,5%. No caso do milho, os maiores volumes foram para Vietnã, Irã e Coreia do Sul, a maioria também via Santos.

Para 2016, a Anec espera que as exportações brasileiras de milho se aproximem das 30 milhões de toneladas do ano passado. "Minha sensação é que será de 28 milhões para cima", afirmou Sérgio Mendes, diretor-geral da Anec.

Para a soja, a projeção é de 57 milhões de toneladas, 7,4% acima do ano passado. "Os portos do Sul já atingiram o máximo da capacidade e o El Nino deverá continuar perturbando em termos de chuvas. Por isso, são os portos do Norte que devem escoar esse volume adicional", concluiu Mendes.

Fonte: Valor

 
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