16/10/2012
Governo espera que recuperação dos EUA \'equilibre\' relação comercial
A secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Tatiana Prazeres, disse nesta segunda-feira (15), na abertura da 30ª Reunião Plenária do Conselho Empresarial Brasil - Estados Unidos (Cebeu), em Brasília, que há indicadores que mostram uma reação da economia norte-americana - que sofre desde 2008 com os efeitos da crise financeira. De janeiro a setembro deste ano, as exportações brasileiras para os EUA somaram US$ 20,6 bilhões, ao mesmo tempo em que as importações totalizaram US$ 23,8 bilhões, o que resultou em um déficit comercial brasileiro de US$ 3,2 bilhões. Em igual período de 2011, o déficit do Brasil com os EUA era maior ainda: de US$ 6,2 bilhões. \\\\\\\"Excluída a venda de petróleo, as exportações brasileiras cresceram 8,3%. Nesse período, os Estados Unidos foram o segundo maior destino das exportações, atrás apenas da China, maior comprador desde 2009. No aspecto qualitativo, para a China, quase 90% são produtos básicos. Para os EUA, 47% são manufaturados [industrializados]\\\\\\\", declarou Tatiana Prazeres. A Confederação Nacional da Indústria (CNI), que abriga a reunião do Conselho Empresarial Brasil - EUA em Brasília, observou, porém, que, nos últimos 30 anos, as exportações brasileiras de manufaturados para os Estados Unidos caíram 30 pontos percentuais, em uma \\\\\\\"demonstração de que o comércio bilateral tem sido mais favorável para os norte-americanos\\\\\\\". \\\\\\\"O total de manufaturados embarcados pelo Brasil aos Estados Unidos em 2011, que foi de US$ 11,7 bilhões, representou 45,3% da pauta de exportações para aquele país. Esse valor é inferior a 2003, quando as exportações de manufaturas para os EUA somaram US$ 12,9 bilhões, o equivalente a 77,2% da pauta\\\\\\\", informou a CNI, por meio de nota à imprensa. |
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